sexta-feira, 6 de abril de 2012
O DESERTO NA VIDA CRISTÃ
não há quem seja de Deus e não tenha que passar pelo deserto. O deserto é um lugar de
solidão, de frio à noite e calor causticante durante o dia. É o lugar ideal de prova da mulher e do
homem de Deus. É de lá que o ser humano se sente só, abandonando, injustiçado, desesperadamente
faminto de justiça e sedento das respostas de Deus. É no deserto também que as oportunidades
de transformação de pedras em pães aparecem como melhor opção, e é justamente nesse
momento que se revela a verdadeira mulher ou o verdadeiro homem de Deus, ou seja, o caráter
do verdadeiro cristão só se torna transparente quando ele está passando pelo deserto.
Mas por que somos levados ao deserto? O deserto é como a prestação do serviço militar, pois
assim como este prepara o jovem para a vida civil, assim é o deserto espiritual, que também os
servos de Deus para a grande obra de resgate daqueles que estão nas garras do diabo.
Moisés, por exemplo, para ter o preparo suficiente a fim de dirigir o povo de Israel do Egito
à Terra Prometida, teve que viver no deserto por quarenta anos. Esse período fez com que ele
aprendesse a lidar com as dificuldades ali encontradas, para que quando voltasse do Egito, liderando
três milhões de pessoas, pudesse instruí-las no sentido de como contornar as situações
difíceis ali encontradas.
Também o Senhor Jesus foi levado ao deserto para ser tentado pelo diabo, e por que? Porque
um dia Ele teria que Se deparar novamente com uma situação pior do que a daquele deserto, ou
seja, Ele teria que assumir a condição de maldito, e até mesmo separado do Seu Pai, oferecido
como sacrifício em nosso lugar, conforme está escrito: “Cristo nos resgatou da maldição da lei,
fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar ( porque está escrito: Maldito todo aquele que
for pendurado em madeiro), para que a benção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo,
a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.” ( Gálatas 3.13,14).
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