sexta-feira, 5 de julho de 2013

AS LIÇÕES DO SACRIFÍCIO

Vemos no Antigo Testamento Deus se alegrar com o sacrifício de animais. Isso, entretanto, não significa que Ele, o Criador dos céus e da Terra, é um Deus sanguinário e que se diverte vendo a morte das suas criaturas. O que acontece é que o sacrifício, mais do que qualquer outra coisa, tem os significados perfeitos da Sua natureza e da Sua vontade. O Senhor nos dá três importantes lições por intermédio do sacrifício. A primeira é que devemos dar a Ele o que é mais importante, mais sagrado, e único que existe em uma criatura - a sua própria vida. A segunda, é que a vida Lhe pertence, portanto ao se matar um animal e ofercer a Ele, está-se oferecendo exatamente aquilo que é d’Ele, e do que Ele mesmo poderia dispor no momento em que desejasse. A terceira lição é que o sacrifício sempre redunda em benefício para outras pessoas. Os sacrifícios oferecidos no templo serviam também para alimentar os sacerdotes e o povo, além de produzirem o dinheiro necessário (da venda dos animais) para o suprimento do templo e manutenção do culto. Essas lições ainda se aplicam em nossos dias. O sacrifício de animais cessou, mas o Senhor continua exigindo atitudes semelhantes e muito mais importantes de nós. Ele quer agora o nosso próprio sacrifício, não sangrento, mas muito mais significativo. Deseja a nossa vida por completo. O Senhor Jesus disse que aquele que não perdesse a vida por amor d’Ele não a salvaria: “Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achála- á.” (Mateus 10.39). Da mesma forma, Ele afirma que a nossa vida pertence a Ele e por isso mesmo deve ser moldada segundo a Sua vontade. Quem não vive de acordo com as Suas palavras pode se considerar morto: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gálatas 2.19-20 Assim como na antiga aliança o sacrifíco redundava em benefício para outras pessoas, nos dias atuais, em que a Igreja do Senhor Jesus celebra a nova aliança, o cristão coloca a sua vida e tudo o que possui a serviço do reino de Deus: “Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Mateus 4.19 “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” Mateus 10.37 É esse o espírito do verdadeiro cristianismo. Por isso os religiosos não o aceitam. É mais fácil inventar jeitos de ser cristão ou praticar religião, do que viver de acordo com os ensinamentos do Senhor Jesus. Essa é a razão pela qual milhares e milhares de pessoas estão por aí “brincando de religião”, ou seja, sendo religiosas ao seu modo. Aí, vale tudo. É uma tremenda torre de Babel onde tudo se mistura e ninguém entende nada. É claro que o diabo além de provocar essas coisas, logicamente se aproveita disso e tenta, inclusive, enganar o povo de Deus com o propósito de fazê-lo se desviar dos seus caminhos. É por essa razão que estão surgindo cada vez mais religiões, seitas, filosofias e práticas diabólicas, penetrando até dentro das igrejas evangélicas, iludindo muita gente bem intencionada.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

DÚVIDA: O PRINCIPAL INIMIGO DA FÉ

Creio que o único caminho a tomar para contrapor ao diabo e destituí-lo da nossa vida, é resistir a todas as dúvidas que porventura estejam no coração promovendo sentimentos falsos e enganadores. Esses sentimentos não são gratuitos. Existem espíritos imundos que tomam posse e controlam os corações das pessoas que ainda não tiveram um verdadeiro encontro com o Senhor Jesus, enganando seus sentidos e arruinando suas vidas. No caso dos cristãos, esses espíritos podem também semear a dúvida promovendo a incerteza e a fraqueza, entretanto, o Espírito Santo dá condições para que resistam e sejam vencedores. É possível, por exemplo, que o meu coração, enganado, não me deixe crer totalmente que estou curado pelas pisaduras do Senhor Jesus, mesmo que pela razão, na minha mente, eu concorde com isso. Posso, por intermédio da Palavra de Deus, me convencer dessa verdade, mas, lá no fundo do coração, cultivar a dúvida sobre aquilo que li ou aprendi. O que devo fazer? Para resistir ao sentimento de dúvida que há no meu coração, devo tomar atitudes que contradigam os sentimentos enganosos do meu coração. Devo aprender a contrariar, literalmente, os sentimento do coração a fim de que a minha fé seja exercitada e colocada em ação. Se o coração me diz algo que produza dúvidas em relação a minha fé, então devo resistir às dúvidas e agir pela fé. Se me habituo a tomar atitudes contrárias às dúvidas, receios, temores ou qualquer outros sentimentos provenientes do coração, contrários à Palavra de Deus, então eu estarei me habituando a viver pela fé. É muito fácil se colocar como “amigo de Jó” e dizer a uma pessoa que está sofrendo: tenha fé em Deus. Para quem está sentindo a dor, nem sempre é fácil vencer os sentimentos do medo, que é filho da dúvida, e se firma tão fortemente no coração. Pode-se dar um passo de fé, agindo contrariamente ao que se sente, seguindo apenas a orientação da Palavra. Quando Deus vê esse esforço sobrenatural da pessoa para vencer a dúvida, então Ele enche o seu coração de fé, fortalecendo-a para que possa conquistar as vitórias. A dúvida é tão importante para o diabo, quanto a fé é para Deus, e o nosso inimigo sabe muito bem disso. Na tentação do Senhor Jesus, a primeira atitude diabólica foi tentar colocar dúvidas no seu coração. A primeira delas se referia à filiação divina:” Se és Filho de Deus...”. A segunda, sobre a autoridade e o domínio de Deus sobre o mundo: “Dar-te-ei toda esta autoridade...” e a terceira, sobre o próprio poder do Senhor Jesus:” Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo...” (Lucas 4.1-13). O diabo tem colocado dúvidas no coração e na mente das pessoas a fim de afastá-las de Deus. É interessante que mesmo diante das evidências, há pessoas que duvidam e atribuem as bênçãos e os milagres a condições que chegam a ser absurdas. Por outro lado, o verdadeiro cristão, cheio de fé e confiança em Deus, crê sem necessidade de evidências ou exatamente isso significa se tornar como uma criança, pois estas, na pureza da sua fé, estão aptas para herdar o Reino de Deus.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

FÉ PRÁTICA X FÉ PASSIVA

Você deve sentir, quando chega na IURD, que nós levamos as pessoas a uma fé prática, ao invés de uma fé passiva, que não funciona. É justamente essa fé que você deve buscar e alicerçala na Palavra de Deus, para vencer os males que diariamente estão tentando destruir a sua vida. Esse exercício da fé é diferente do que acontece nas religiões das quais você deve ter participado, onde as pessoas vão aos templos e saem como se não tivessem estado lá, porque ouvem e são orientadas a viverem uma fé que não funciona, pois esta se baseia apenas em argumentos e não em fatos. Na hora da necessidade, elas não têm bagagem, não têm de onde tirar a solução, de onde tirar forças para reagir àquela situação crítica que estão vivendo. Ora, Deus não nos deu fé para que ela ficasse na passividade, na teoria ou apenas sendo exercitada aos domingos pela manhã ou às quartas à noite. Uma fé apenas para ser cantada em prosa e verso. Não! Deus nos deu uma fé concreta , rela e prática, justamente para que viéssemos a combater os inimigos da nossa alma, invisíveis, sem forma, corpo, cor, ou sexo. Os nossos inimigos são espirituais. E para vencer esses inimigos espirituais é preciso ter força espiritual. Se o inimigo tivesse forma e estivesse armado, então nós compraríamos armas para combatê-lo, tal como fazem as nações. Mas não é bem assim. Os nossos inimigos estão agindo permanentemente nesse mundo, na nossa alma, na nossa vida. A fé é a única força capaz de combater todos eles. Estou falando de uma fé viva, não de fé estúpida, irracional, mas uma fé inteligente, uma fé alicerçada, fundamentada em uma Palavra que se cumpre e se cumprirá, que é a Palavra de Deus.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O nosso sacrifício diário

Talvez você seja uma daquelas pessoas que reclama de que Deus não a abençoa. Saiba que aquelas respostas que nós queremos não acontecem simplesmente, porque nosso coração não foi e não é totalmente d’Ele. Não devemos colocar a culpa em algum espírito maligno, na sociedade ou nos outros, já que o coração é a fonte da nossa individualidade. De nada adianta exigir muito de Deus e dar pouco a Ele. Não se pode justificar dizendo: “O Senhor não abriu muitas portas para mim, portanto, como poderei servi-lo?” Tudo na vida depende das nossas atitudes. Existem leis fixas que regem a vida e o universo. Se você planta arroz, não irá colher feijão. Quando busco Deus de todo coração, a resposta é certa. Não basta orar e esperar que aconteça o que almejamos. A grandeza da nossa fé é medida pelas nossas atitudes. O agir, o fazer algo pela fé, obrigatoriamente traz, da parte de Deus, uma resposta. É justamente esse o âmago do sacrifício. Jesus foi um exemplo de sacrifício realizado por um sublime ideal. No judaísmo antigo, os sacrifícios eram feitos com o sangue de animais. Quem pecasse, morreria, e o animal serviria de substituto para esse pecador. Jesus veio se oferecer em sacrifício. Seu sangue trouxe perdão a todo aquele que crer nele. Por isso é chamado “cordeiro de Deus”. Não há nada que pague por esse ato. A pessoa aceita Jesus, mas, a partir deste instante, tem que manter a salvação através do seu próprio sacrifício com Deus, até o último dia. Assim, se um assassino se entrega a Jesus, seu passado é lançado no mar do esquecimento de Deus, e ele começa uma vida nova. Da mesma forma, se alguém que serve a Deus por mais de 30 anos, de repente ficar com rancor contra o seu próximo, preservando isso no coração, trará como conseqüência a anulação de todos os anos que esteve a serviço de Deus. Para seguir Jesus é preciso negar a si mesmo e viver uma vida limpa neste mundo. É esse o nosso sacrifício diário, o exercício da nossa fé. Deus olha o coração do homem para verificar a sinceridade de suas atitudes. Se no seu coração, quem ocupa o primeiro lugar é o marido, o netinho ou o filho, então, ele nunca se manifestará a você. Deus deve ocupar o primeiro lugar. Temos vários exemplos na Bíblia que podem ilustrar o que estamos afirmando. Davi é um deles. Ele errou, mas, ao ver que uma próspera terra secava devido ao seu pecado, confessou-o a Deus. O Salmo 51 fala do seu arrependimento. Isso porque o coração de Davi era bom. Após a sua morte, Deus se referiu a ele como amigo. Se sua consideração por Deus for maior que tudo, até por si mesmo, Ele se mostrará forte na relação com você. Se seu coração é totalmente d’Ele, então Ele é totalmente seu.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O CLAMOR DA VITÓRIA...

“Se algum mal nos sobrevier, espada por castigo, peste ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois o teu nome está nesta casa; e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.”( 2 Crônicas 20.9). Uma carta de demissão; a descoberta da amante do marido; o encontro de drogas no bolso do filho; a gravidez da filha adolescente; a briga com vizinho; a despensa vazia: todas estas coisas são capazes de tirar o sono e a paz de espírito. Enfrentar estas situações não é fácil. As tribulações que recaem sobre os cristãos são as mesmas que recaem sobre os católicos, espíritas e religiosos de todos os credos. Acontece que Deus colocou dentro de nós uma semente: a fé. Deus permite todos esses problemas para que possamos ter uma experiência verdadeira com Ele. As pessoas, de modo geral, afirmam que existem vários tipos de experiência com Deus, mas nem sempre estão corretas nas suas afirmações. Inegavelmente, na Palavra de Deus vemos que aqueles que têm um encontro mais íntimo, direto, pessoal e significativo são os que buscaram o Senhor em momentos difíceis das suas vidas; momentos de extrema necessidade, nos quais O buscaram não com lamento, mas no desespero e com clamor. O clamor é o grito da alma, o gemido da fé, a súplica que reúne todas as forças do ser e lança na direção de Deus todas as expectativas e esperanças. É, por isso mesmo, uma confissão diante de Deus, afirmando que só depende d’Ele. Estamos nos preparando para um clamor especial: o grande clamor pela vitória, que será feito em nome de todos os que sofrem, independente da sua condição financeira ou religiosa. Católicos, espíritas, seguidores de seitas e religiões orientais; incrédulos; materialistas; ateus; desesperançados; desiludidos; enfim, todos estão desafiados para esse clamor. Será o momento de congregar todas as pessoas para a busca do Único que pode nos libertar da angústia, da necessidade, da fraqueza, da dependência, das garras do diabo e da autosuficiência. Será o momento de dizer a Deus que só a vitória interessa e, tenha certeza, minha amiga, meu amigo, que Ele nos ouvirá e nos livrará do medo, da multidão e dos gigantes que tentam nos assolar.

domingo, 29 de julho de 2012

VOCÊ É CHUCHU OU JILÓ???

O novo nascimento que o Espírito Santo opera na vida de uma pessoa não se trata apenas de uma mudança de comportamento ou de atitude. O grande milagre se dá justamente na transformação da sua antiga natureza humana e carnal para uma nova natureza divina e espiritual. A troca do caráter natural para o divino acontece de fato e de verdade. Quando Filipe, por exemplo, pediu ao Senhor Jesus para mostrar o Pai, o Senhor lhe respondeu: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai.” (João14.9). Quer dizer: a imagem do Deus-Pai era expressa pelo caráter do Deus-Filho. Assim também ocorre com o nascido da água e do Espírito; ele tem o caráter divino em si. E aí fica identificado o verdadeiro do falso filho de Deus. Uma pessoa nascida do Espírito Santo obrigatoriamente tem sua natureza divina, e não há como esconder isso! O mau gênio ou o temperamento forte desaparece dando lugar ao caráter dócil do Espírito. Não significa dizer que ela se transforma num “legume”, incapaz de se aborrecer ou se irar. De forma alguma, pois o próprio Senhor Jesus tinha a natureza divina e, mesmo assim, indignou-se ao ver mercadores transformando o templo em shopping. Ora, se até Deus se ira, e nem por isso deixa de ser Santo, também os que têm a Sua natureza. Mas a ira do filho de Deus é tão passageira quanto uma nuvem qualquer. Já o mesmo não acontece quando não se tem a natureza divina, ou quando não se é filho de Deus. Os nascidos da água podem ter todo o conhecimento bíblico, mesmo assim, eles não têm a capacidade de controlar seus impulsos humanos, porque sua natureza é humana ou carnal. Creio ser esta a maior diferença entre os nascidos do Espírito e os nascidos apenas da água. O fato de muitas pessoas professarem a fé cristã e mesmo assim continuarem espiritualmente fracassadas se deve basicamente a esse ponto. Elas foram convencidas no intelecto pela pregação persuasiva do pregador, e não ação direta do Espírito de Deus no coração. Esse tipo de cristão é chamado de convencido e não convertido. Estão convictas do pecado, mas não têm força para resisti-lo. Mas o mesmo já não ocorre com os nascidos do Espírito que têm em si mesmos o poder divino para resistirem ao pecado. É como o cristão-chuchu e o cristão-jiló. O chuchu, como conhecido de todos, tem sua característica de atrair para si o sabor daquilo que cozinhar junto. Se o cozinha com a carne, ele toma o sabor da carne; se o faz com o bacalhau, absorve o gosto do bacalhau; se o cozinha com a goiaba, ninguém é capaz de notá-lo. O mesmo se dá com qualquer outra coisa, pois ele não tem personalidade própria. O cristão-chuchu tem sua natureza corrupta naturalmente. Já o cristão-jiló é diferente. Ao contrário do chuchu, o jiló passa seu sabor amargo para a comida que é cozida junto com ele. Assim é o cristão nascido do Espírito; jamais se deixa absorver pelo sabor do mundo, mas impõe seu “sal”, “luz” ou “sabor” amargo para o mundo. Por isso, o Espírito, usando João, diz: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo...” (1 João 5.4).(BP.MACEDO)