quarta-feira, 27 de julho de 2011

ABRA OS OLHOS PARA VERDADE



um homem vinha caminhando pela floresta quando viu uma raposa
que perdera as pernas e ficou curioso para ver como ela faria para
sobreviver.
notou, então, um tigre se aproximando com um animal abatido na
boca. o tigre saciou a sua fome e deixou o resto da presa para a
raposa se alimentar. no dia seguinte, deus alimentou a raposa
usando o mesmo tigre.
o homem maravilhou-se da grandiosidade de deus e disse a si
mesmo:
- também eu irei me recolher num canto, com plena confiança em
deus, e ele há de prover tudo de que eu precisar.
assim fez, mas durante muitos dias nada aconteceu. estava já
quase às portas da morte quando ouviu uma voz:
- Ó, tu que estás no caminho do erro, abra os olhos para a
verdade! segue o exemplo do tigre e pára de imitar a raposa
aleijada.
eu não consigo entender certas pessoas que simplesmente se
acomodam na empresa e querem que as coisas caiam do céu para

CABE A NÓS ENFRETARMOS OS NOSSOS INIMIGOS

“Ao cabo de quarenta dias, voltaram de espiar a terra, caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra” (Números 13.25-26)

O texto se refere aos doze espias que saíram para espiar a terra que, sob juramento, Deus prometera aos filhos de Israel e a Abraão na saída do Egito.

“Relataram a Moisés e disseram: Fomos a terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela” (Números 13.27). Eles foram a terra e constataram que era boa; em outras palavras, o que Deus disse era verdade, e trouxeram o fruto da terra, a prova, um sinal de que o local, onde Deus queria que eles estivessem, era bom.

Deus quer que todos nós tenhamos um espaço de felicidade, mas nós o conquistamos pela fé. “O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão” (Números 23.28-29).

Você vê que são os mesmos povos a quem, na saída do Egito, Deus falou que faria entrar na terra dos cananeus. “Então, Calebe, fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra...” (Números 13.30).

Veja o espírito de Calebe. Nós é que temos que possuir. Ali estão os nossos inimigos, aqueles que não querem que venhamos a tomar posse do que é nosso. Eles são fortes sim, poderosos, grandes; estão em maior número do que nós, mas Deus fez uma promessa de que nos daria essa terra. Não importa quem habite ali. É nossa. Não importa nas mãos de quem ela esteja, nem o tamanho do inimigo que a tenha em mãos. Aquilo que Deus nos deu vamos possuir e tomar das mãos dos inimigos. Temos que lutar, não vamos conquistar isso da noite para o dia. Não vai ser fácil. Teremos que fazer o sacrifício. Deus não nos mandaria para essa terra ou para esse deserto a fim de que viéssemos a perecer.

Se há inimigos, dificuldades, é porque Ele vê em nós capacidade de vencê-los. Se a pessoa não quer vencer a dificuldade, não quer mudar, não é porque nela não há condições: é falta de confiança em Deus, é querer as coisas de uma forma fácil. É querer vir à igreja, orar, buscar, cruzar os braços e esperar que Deus faça o que ela quer. O tempo passa e a pessoa não conquista a sua terra, porque é ela que tem que possuir: “...possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não podemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Números 13.30-31).

Esse povo queria moleza, que Deus fosse lá, derrotasse tudo sem a participação dele.

“E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado... também vimos ali gigantes (os filhos de Enaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos. Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite” (Números 13.32-33;14.1). O povo chorou quando ouviu os relatórios dos espias dizendo que não podiam, porque esse era o espírito de incredulidade dos espias, embora Calebe tenha dito que iriam possuir a terra. Independente de quem estivesse na sua frente, havia uma promessa. Deus é fiel. Depende de nós, não de pende dEle. Cabe a nós enfrentarmos os nossos inimigos crendo que iremos prevalecer, porque se tomarmos um passo em relação a eles e começarmos a lutar, Deus não permitirá que sejamos vencidos pelos nossos inimigos.

Então, você não tem que olhar para o poder do seu inimigo, mas crer que Deus é com você, e que aquilo que Ele prometeu virá nas suas mãos com lutas, até com lágrimas, com dor, mas virá. Pode não vir hoje, nem amanhã, mas o que Deus prometeu, cumprirá, e o que Ele quer de você é essa confiança, esse espírito, esse coração.

Deus manifestou a sua glória, abriu o Mar Vermelho, mandou as pragas e o povo não fez nada. Tudo aquilo que o Senhor fez no Egito foi para que o povo tomasse consciência de que com ele estava um Deus grande, vivo. Ele provou com fatos, através de milagres, que estava com aquele povo, porque, até então, ninguém podia tirá-lo do Egito, mas Deus com Sua mão forte o tirou. Porém, para chegar até Canaã, a terra do leite e do mel, havia aquele caminho difícil, de lágrimas: o deserto. Havia necessidade de passar por aquele caminho e por ele ninguém quer passar. Você tem que ser perseverante em seguir a Deus, ainda que seja no deserto.