quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O nosso sacrifício diário

Talvez você seja uma daquelas pessoas que reclama de que Deus não a abençoa. Saiba que aquelas respostas que nós queremos não acontecem simplesmente, porque nosso coração não foi e não é totalmente d’Ele. Não devemos colocar a culpa em algum espírito maligno, na sociedade ou nos outros, já que o coração é a fonte da nossa individualidade. De nada adianta exigir muito de Deus e dar pouco a Ele. Não se pode justificar dizendo: “O Senhor não abriu muitas portas para mim, portanto, como poderei servi-lo?” Tudo na vida depende das nossas atitudes. Existem leis fixas que regem a vida e o universo. Se você planta arroz, não irá colher feijão. Quando busco Deus de todo coração, a resposta é certa. Não basta orar e esperar que aconteça o que almejamos. A grandeza da nossa fé é medida pelas nossas atitudes. O agir, o fazer algo pela fé, obrigatoriamente traz, da parte de Deus, uma resposta. É justamente esse o âmago do sacrifício. Jesus foi um exemplo de sacrifício realizado por um sublime ideal. No judaísmo antigo, os sacrifícios eram feitos com o sangue de animais. Quem pecasse, morreria, e o animal serviria de substituto para esse pecador. Jesus veio se oferecer em sacrifício. Seu sangue trouxe perdão a todo aquele que crer nele. Por isso é chamado “cordeiro de Deus”. Não há nada que pague por esse ato. A pessoa aceita Jesus, mas, a partir deste instante, tem que manter a salvação através do seu próprio sacrifício com Deus, até o último dia. Assim, se um assassino se entrega a Jesus, seu passado é lançado no mar do esquecimento de Deus, e ele começa uma vida nova. Da mesma forma, se alguém que serve a Deus por mais de 30 anos, de repente ficar com rancor contra o seu próximo, preservando isso no coração, trará como conseqüência a anulação de todos os anos que esteve a serviço de Deus. Para seguir Jesus é preciso negar a si mesmo e viver uma vida limpa neste mundo. É esse o nosso sacrifício diário, o exercício da nossa fé. Deus olha o coração do homem para verificar a sinceridade de suas atitudes. Se no seu coração, quem ocupa o primeiro lugar é o marido, o netinho ou o filho, então, ele nunca se manifestará a você. Deus deve ocupar o primeiro lugar. Temos vários exemplos na Bíblia que podem ilustrar o que estamos afirmando. Davi é um deles. Ele errou, mas, ao ver que uma próspera terra secava devido ao seu pecado, confessou-o a Deus. O Salmo 51 fala do seu arrependimento. Isso porque o coração de Davi era bom. Após a sua morte, Deus se referiu a ele como amigo. Se sua consideração por Deus for maior que tudo, até por si mesmo, Ele se mostrará forte na relação com você. Se seu coração é totalmente d’Ele, então Ele é totalmente seu.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O CLAMOR DA VITÓRIA...

“Se algum mal nos sobrevier, espada por castigo, peste ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois o teu nome está nesta casa; e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.”( 2 Crônicas 20.9). Uma carta de demissão; a descoberta da amante do marido; o encontro de drogas no bolso do filho; a gravidez da filha adolescente; a briga com vizinho; a despensa vazia: todas estas coisas são capazes de tirar o sono e a paz de espírito. Enfrentar estas situações não é fácil. As tribulações que recaem sobre os cristãos são as mesmas que recaem sobre os católicos, espíritas e religiosos de todos os credos. Acontece que Deus colocou dentro de nós uma semente: a fé. Deus permite todos esses problemas para que possamos ter uma experiência verdadeira com Ele. As pessoas, de modo geral, afirmam que existem vários tipos de experiência com Deus, mas nem sempre estão corretas nas suas afirmações. Inegavelmente, na Palavra de Deus vemos que aqueles que têm um encontro mais íntimo, direto, pessoal e significativo são os que buscaram o Senhor em momentos difíceis das suas vidas; momentos de extrema necessidade, nos quais O buscaram não com lamento, mas no desespero e com clamor. O clamor é o grito da alma, o gemido da fé, a súplica que reúne todas as forças do ser e lança na direção de Deus todas as expectativas e esperanças. É, por isso mesmo, uma confissão diante de Deus, afirmando que só depende d’Ele. Estamos nos preparando para um clamor especial: o grande clamor pela vitória, que será feito em nome de todos os que sofrem, independente da sua condição financeira ou religiosa. Católicos, espíritas, seguidores de seitas e religiões orientais; incrédulos; materialistas; ateus; desesperançados; desiludidos; enfim, todos estão desafiados para esse clamor. Será o momento de congregar todas as pessoas para a busca do Único que pode nos libertar da angústia, da necessidade, da fraqueza, da dependência, das garras do diabo e da autosuficiência. Será o momento de dizer a Deus que só a vitória interessa e, tenha certeza, minha amiga, meu amigo, que Ele nos ouvirá e nos livrará do medo, da multidão e dos gigantes que tentam nos assolar.